quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Mandala do Encontro do dia 27 de novembro


 História O Patinho Feio, vivência de Dança Integrativa e decoração de espelhos pessoais.








 Esta vivência, segundo a partilha final do grupo, nos trouxe um novo olhar para conosco, a vida e o outro.
Quando destravamos nosso olhar para ver além da cortina dos papéis, encontramos a ótica do amor. Aquele que cura, educa,compartilha... acolhe.
"Encontrar nossa turma" é reencontrar este olhar amigo do qual necessitamos trazer para o nosso dia a dia, para cada espelho, olhos e lagos que fitamos e estivermos refletidas.


"Quando aceitamos nossa própria beleza selvagem, ela fica em perspectiva, e nós deixamos de ser incomodadas pela sua percepção, mas também não renunciaríamos a ela nem negaríamos sua existência. Uma loba sabe a beleza que tem ao saltar? Uma fêmea de felino sabe as belas formas que cria ao se sentar? Uma ave se espanta com o som que ouve ao abrir as asas? Aprendendo com elas, simplesmente agimos à nossa maneira e não evitamos nossa beleza natural nem nos escondemos dela. Como os animais, simplesmente somos, e isso é bom." pg 241 , Mulheres que Correm com os Lobos


espelhos confeccionados 
durante a vivência
deste encontro

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O Patinho Feio



A PROCURA DA NOSSA TURMA

"Seja o nosso isolamento originado de um afastamento da nossa vida criativa,seja uma cultura ou uma religião que nos rejeitou,seja um exílio da família, um banimento de um grupo, seja a imposição de sanções a nossos movimentos, pensamentos e sentimentos, a vida selvagem profunda continua e nós persistimos. A natureza selvagem não é natural de nenhum grupo étnico específico. Ela é natureza essencial das mulheres" (Mulheres que Correm com os Lobos, pg 239, Clarissa Pínkola Estés)


Nosso próximo encontro dia 27 de novembro de 2012 ,ultimo do ano , terá como inspiração a história O Patinho Feio na versão do livro Mulheres que Correm com os Lobos.

A Essência de Gabriel, Floral a nos acompanhar neste encontro é a 12. Amore Rosa,  ela está relacionada com a força do amor que  nos traz ao mundo para nascer e amar. A Essência da Infância.

O Patinho Feio fala da persistência em descobrir quem somos, nossa busca de integração interna, guiada pelas referências que ressoam em nossa alma.
Saiba mais sobre o trabalho da Mandala de Mulheres acessando outras postagens aqui no blog.


Terça, das 19.00 as 21.00 hs 
PULSARE PRÁTICAS CORPORAIS 
Rua Cristais 48 Tatuapé



quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Reflexões a partir da Mandala de Mulheres de 28 de agosto



Mergulhamos com leveza na história Donzela sem Mãos, apesar de sua densidade. A intenção de consciência   solicita nos respiração e centramento.  
Nosso caminho foi buscá-la na dança e nas pistas dos símbolos da história:
- o lugar protegido e confortável  de onde partimos mas não podemos permanecer
- a fluidez na adversidade contando com nossas raízes, nossos valores e a confiança na cooperação e nas parcerias.
 -  o exercício de saber nutrir-se, pois é a manutenção da nutrição do belo, do forte, do espírito, da consciência, que nos regenera a cada dia de nossas vidas, impermanentes, contraditórias e encantadoras.
- compartilhar sentimentos e compor conhecimento e consciência que se expande para o mundo

Gratas companheiras de dança e de vida. Alunas, mestras... Mulheres

A Mandala de Mulheres no seu fluxo dinâmico terá como foco arteterapeutico principal a Dança Integrativa e acontecerá nas Terças feiras como aula especial no Curso Regular de Dança Integrativa, aberto a todos e todas. A frequência da Mandala será bimestral e quem quiser prosseguir o processo na dança tem a opção de se matricular na turma de Dança Integrativa.

http://pulsare-sp.com.br/

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Próximo Encontro - a recuperação da força psíquica 

28 de agosto Terça feira as 19 horas


A DONZELA SEM MÃOS - (leia a história postada aqui.)

Você já se viu fazendo algumas destas perguntas:

Qual o sentido que move a vida?

O que me dá  resistência em prosseguir após uma situação difícil?

Como distinguir o que é :
                                        MEDO
                                        LOUCURA
                                        SABEDORIA ... diante da dualidade, da impermanência, das contradições humanas

Tem saída? tem ajuda? é só comigo??

Como eu movimento isso? O que movimenta isso?


O exercício da consciência sobre a vida, passa pelo movimento do nosso mundo psíquico, o que para nossa mente linear/racional traz  um certo estranhamento, sua linguagem é recebida como "maluca", sem nexo e por vezes até assustadora. O aspecto feminino, o hemisfério direito do cérebro, as vias artísticas e intuitivas têm maior acesso a esta linguagem, por isso é necessário oferecer espaço na nossa vida para que eles sejam estimulados e recuperados. A vida moderna das grandes cidades, distante da natureza e  dos ritmos naturais nos levam a ficar cada vez mais distantes deste exercício nos trazendo um sério risco de perdermos o sentido da vida. Os círculos de mulheres é um grande facilitador na tomada de consciência de aspectos fundamentais para compreensão do fluxo da vida.

Esta história tão completa sobre o percurso da vida de uma mulher, nos dá uma direção  especial sobre este movimento interno que somos convidadas a fazer no decorrer da vida e dos acontecimentos. 

Neste encontro pretendemos mover estas perguntas no corpo, na roda  de história, no compartilhar, e na luz da Essência de Gabriel Amore Rosa que nos fala da força do amor que move a infância, aquele que nutri nosso amor pela vida, independente do que nos aconteça.



PULSARE PRÁTICAS CORPORAIS  http://pulsare-sp.com.br/ 
RUA CRISTAIS 48
TATUAPÉ - São Paulo - próximo ao metro Tatuapé



domingo, 19 de agosto de 2012



História - A Donzela sem Mãos



Mandala de Mulheres de 28 de agosto de 2012, TERÇA FEIRA AS 19 HORAS


CAPÍTULO 14 do Livro Mulheres que Correm com os Lobos de Clarissa Pínkola Estés
 pg 479

"esta história nos atrai para um mundo que está muito abaixo das raízes das árvores. Dessa perspectiva, podemos ver que "A Donzela sem Mãos" fornece material para todo o processo da vida da mulher. Ela trata da maioria das principais jornadas da psique da mulher.(...) ela cobre uma jornada de muitos anos, o percurso de toda a vida de uma mulher. Trata-se da iniciação da mulher para sua entrada na floresta subterrânea através do rito da resistência.(...) O ensino da resistência ocorre em toda natureza, que significa, continuar sem interrupção, endurecer,tornar firme,robusto, fortalecer.

A Donzela Sem Mãos

Era uma vez, há alguns anos, um homem que ficava na estrada e que possuía uma pedra enorme de fazer farinha, com a qual moia cereal da aldeia. Esse moleiro estava passando por dificuldades e não restava nada além da enorme pedra de moinho e da grande macieira florida atrás da construção.
Um dia, quando ele entrava na floresta com seu machado de gume de prata para cortar lenha, um velho estranho surgiu atrás de uma árvore.

- Não há necessidade de você se torturar cortando lenha – disse o velho em tom engabelador – posso adorná-lo de riquezas se você me der o que esta atrás de seu moinho.
- O que esta atrás do meu moinho a não ser a macieira florida? – perguntou-se o moleiro, concordando com a proposta do velho.
- Dentro de três anos virei buscar o que é meu – disse o estranho rindo a socapa, e foi embora a mancar, desaparecendo entre os troncos das árvores.

O moleiro encontrou sua mulher no caminho. Ela havia saído correndo de dentro de casa, com o avental voando e o cabelo desgrenhado.
- Marido, marido meu, quando bateu a hora, surgiu na nossa casa um relógio mais bonito, nossas cadeiras rústicas forma trocadas por cadeiras de veludo, nossa pobre despensa esta repleta de carne de caça, nossas arcas e baús transbordam de tão cheios. Diga-me, por favor, como isso aconteceu. – e nesse exato momento, anéis de ouro apareceram nos seus dedos e seu cabelo foi puxado e preso num arco dourado.

- Ah, disse o moleiro, assombrado enquanto seu próprio gibão passava a ser de cetim. Diante dos seus olhos, seus sapatos de madeira com salto tão gastos que ele caminhava inclinado para trás também se transformaram em finos sapatos. – Bem, isso foi um desconhecido – disse ele, ofegante.

- Deparei-me com um homem estranho, com uma sobrecasaca escura. E ele me prometeu enorme fortuna se eu lhe desse o que está atrás de nosso moinho. Ora mulher, claro que podemos plantar outra macieira.

- Ai, meu marido! – lamentou-se a mulher dando a impressão de ter levado um golpe mortal. – O homem de casaco escuro era o diabo e o que está atrás do moinho é a árvore sim, mas a nossa filha está lá varrendo o quintal com uma vassoura de salgueiro.

E assim os pais forma cambaleando para casa, derramando lágrimas sobre seus trajes. A filha permaneceu sem se casar durante três anos, e tinha o temperamento como uma das primeiras maçãs doces da primavera. No dia que o diabo veio apanhá-la, ela se banhou, pôs um vestido branco e ficou parada num círculo de giz que ela mesma traçara à sua volta. Quando o diabo estendeu a mão para agarrá-la, uma força invisível o lançou para o outro lado do quintal.

- Ela não pode mais se banhar – berrou ele. – Ou não vou conseguir me aproximar dela. 
Os pais ficaram apavorados e algumas semanas se passaram em que ela ficou sem se banhar, até que o cabelo ficou emaranhado; suas unhas, negras; suas roupas encardidas e duras de sujeira.
Então; como a donzela parecia cada vez mais com um animal, surgiu mais uma vez o diabo. No entanto; a menina chorou e suas lágrimas escorreram pelas mãos e pelos braços. Agora suas mãos e seus braços estavam alvíssimos e limpos. O diabo ficou furioso.
- Cortem-lhe fora as mãos, do contrário não vou poder me aproximar dela.

- Você quer que eu corte as mãos da minha própria filha? – perguntou o pai horrorizado.

- Tudo aqui irá morrer, berrou o diabo. – Você, sua mulher e todos os campos até onde sua vista alcance.

O pai ficou tão apavorado, que pedindo perdão a sua filha começou a afiar o machado. A filha conformou-se.

- Sou sua filha, faça o que deve fazer.
E foi o que ele fez; no final ninguém podia dizer quem gritou mais alto, se foi o pai ou a filha. Terminou assim a vida da menina da forma que ela conhecia.
Quando o diabo voltou, a menina havia chorado tanto, que os troncos que lhe restavam estavam novamente limpos, e o diabo foi mais uma vez atirado para o outro lado do quintal quando tentou agarrá-la.
Lançando maldições que provocavam pequenos incêndios na floresta, ele desapareceu para sempre, pois havia perdido todo o direito sobre ela.
O pai havia envelhecido cem anos, e sua esposa também. Como autênticos habitantes da floresta, eles continuaram como podiam. O velho pai fez a oferta de manter a filha num imenso castelo de beleza e riqueza pelo resto da vida, mas a filha disse achar mais condizente que se tornasse mendiga e dependesse da bondade dos outros para seu sustento. E assim ela fez com que atassem seus braços com gaze limpa e ao raiar do dia ela se afastou da sua vida como havia sido até então.
Ela caminhou muito. O sol do meio dia fez com que o suor escorresse riscando a sujeira de seu rosto. O vento desgrenhou tanto o seu cabelo que até parecia um ninho de cegonha com gravetos enfiados de qualquer jeito. No meio da noite, ela chegou a um pomar real onde a lua fazia reluzir os frutos das árvores.

Ela não podia entrar já que o pomar era cercado por um fosso. Caiu, então de joelhos, pois estava faminta. Um espírito etéreo vestido de branco surgiu e fechou a compota para esvaziar o fosso.

A donzela caminhou por entre as pereiras sabendo de algum modo que cada fruto perfeito havia sido contado e anotado, e que eles eram também vigiados. Mesmo assim, um ramo curvou-se abaixo para que ela o alçasse, fazendo o galho estalar. Ela tocou a pele dourada da pêra com os lábios e comeu ali em pé ao luar, com os braços atados em gaze, os cabelos desgrenhados, parecendo uma mulher de lama, a donzela sem mãos.
O jardineiro viu tudo, mas reconheceu a magia do espírito que a protegia e não se intrometeu. Quando ela acabou de comer aquela única pêra, ela se retirou atravessando o fosso e foi dormir no abrigo do bosque.
No dia seguinte o rei veio contar suas pêras. Ele descobriu que uma estava faltando, mas, olhando por toda a parte, não conseguiu encontrar o fruto desaparecido. Quando lhe perguntaram o jardineiro tinha a explicação.
- Ontem a noite dois espíritos esgotaram o fosso, entraram no jardim a luz do luar e um deles que era mulher e não tinha mãos comeu a pêra que se oferecia a ela.
O rei disse que iria montar guarda naquela noite. Quando escureceu ele veio com o jardineiro e o mago que sabia conversar com espíritos. Os três se sentaram debaixo de uma árvore e ficaram vigiando. À meia noite, a donzela veio flutuando pela floresta, com roupas em farrapos, o cabelo desfeito, o rosto sujo, os braços sem mãos e o espírito de branco ao seu lado.
Eles entraram no pomar da mesma forma que antes. Mais uma vez a árvore curvou-se graciosamente para chegar ao seu alcance, e a donzela sorveu a pêra que estava na ponta do ramo. O mago aproximou-se deles, mas não muito.

- Vocês são deste mundo ou não são?- perguntou ele.

- Eu fui outrora do outro mundo – respondeu a donzela. – no entanto não sou deste mundo.

- Ela é humana ou é um espírito? – perguntou o rei ao mago, e ele respondeu que era as duas coisas. O coração do rei deu um salto, e ele se apressou a chegar a ela.

- Não renunciarei a você – exclamou o rei - deste dia em diante, eu cuidarei de você.

No castelo ele mandou fazer para ela um par de mãos de prata, que foram amarradas aos seus braços. E foi assim que o rei se casou com a donzela sem mãos.

Passado algum tempo o rei teve que ir combater num reino distante e pediu à mãe que cuidasse da jovem rainha, pois ele a amava de todo coração.

- Se ela der à luz a um filho mande me avisar imediatamente.

A jovem rainha deu a luz a um belo bebe, e a mãe do rei mandou um mensageiro até ele para lhe dar as boas novas. No entanto no meio do caminho o mensageiro se cansou e, chegando a um rio, ficou cada vez com mais sono. Afinal, adormeceu profundamente às margens do rio. O diabo saiu de trás de uma árvore e trocou a mensagem por uma que a rainha havia dado à luz a uma criança que era metade humana metade cachorro.

O rei ficou horrorizado com a noticia, mas mesmo assim mandou de volta uma carta recomendando que amassem a rainha e que cuidassem dela nesse terrível transe. O rapaz que vinha trazendo a mensagem mais uma vez chegou ao rio e, sentindo a cabeça pesada como se tivesse comido todo um banquete, logo adormeceu junto a água. Foi quando o diabo mais uma vez apareceu e trocou a mensagem para:

- Matem a rainha e a criança.

A velha mãe ficou abalada com essa ordem e mandou um mensageiro pedindo confirmação. Corriam os mensageiros de um lado para outro, cada um adormecendo junto ao rio enquanto o diabo trocava as mensagens por outras que ficavam cada vez mais apavorantes, sendo a ultima que dizia:

- Guardem a língua e os olhos da rainha como prova de que ela está morta.

A velha mãe não pode suportar a idéia de matar a doce jovem. Em vez disso, ela sacrificou uma corça, arrancou sua língua e seus olhos e os escondeu. Em seguida, ela ajudou a jovem rainha a atar o bebe junto ao peito e, cobrindo-a com um véu, disse que ela precisava fugir para salvar a vida. As mulheres choraram e se beijaram na despedida.

A jovem rainha vagueou até chegar à floresta maior e mais selvagem que jamais vira. Na tentativa de procurar um caminho, ela procurava passar por cima, pelo meio e por volta do mato. Quase ao escurecer, o mesmo espírito de branco apareceu conduzindo a jovem a uma estalagem pobre de gente simpática da floresta. Uma donzela vestida de branco levou a rainha para dentro e demonstrou saber seu nome. A criança foi posta no berço.

- Como que você sabe que eu sou rainha? – perguntou a donzela.

- Nós da floresta acompanhamos esses casos, minha rainha. Agora descanse.

E assim a rainha ficou sete anos e se sentia feliz com sua criança e com sua vida. Aos poucos suas mãos voltaram; primeiro como pequeninas mãozinhas de bebes, rosadas como pérolas, depois como mãozinhas de menina e afinal como mãos de mulher.

Enquanto isso o rei voltou da guerra, e sua mãe se lamentou com ele.

- Por que quis que eu matasse dois inocentes? – perguntou ela mostrando-lhe os olhos e a língua da corça.

Ao ouvir a terrível história o rei cambaleou e caiu a chorar inconsolável. A mãe viu a dor e contou que os olhos e a língua eram de uma corça e que ela havia mandado a rainha e o filho fugir pela floresta adentro.

O rei jurou não mais comer, nem beber, e viajar até onde o céu continuasse azul para encontrar os dois. Ele procurou por sete anos a fio. Suas mãos ficaram negras, sua barba de um marrom semelhante ao musgo, seus olhos avermelhados e ressecados. Todo esse tempo, ele não comeu nem bebeu nada, mas uma força maior do que ele o ajudou a se manter vivo.

Afinal ele chegou à estalagem mantida pelo povo da floresta. A mulher de branco convidou-o entrar, e ele se deitou de tão cansado. A mulher colocou um véu sobre o rosto dele, e ele adormeceu. Quando ele chegou à respiração do sono mais profundo, o véu escorregou aos poucos do seu rosto. Ao despertar, ele encontrou uma linda mulher e uma bela criança que o contemplava.

- Sou sua esposa e este é seu filho. – O rei queria acreditar, mas a donzela tinha mãos. – Com todas as minhas afeições e com meus bons cuidados, minhas mãos voltaram a crescer – disse a donzela. E a mulher de branco trouxe as mãos de prata que estavam guardadas como um tesouro numa arca. O rei ergueu-se e abraçou a mulher e o filho, e naquele dia houve uma alegria imensa na floresta.
Todos os espíritos e os ocupantes da estalagem fizeram um banquete. Depois, o rei, e a rainha e o filho voltaram para a velha mãe, realizaram um segundo casamento e tiveram muitos outros filhos, todos os quais contaram essa história para outros cem, que contaram para outros cem, exatamente como vocês fazem parte dos outros cem a quem eu estou contando.





ESPETÁCULO  Donzelas Sem Mãos

Este espetáculo é uma criação de minha parceira Otilia Françoso, que assim como eu, trabalha com a Dança num contexto terapêutico. Neste espetáculo ela reuniu um grupo de mulheres que compartilharam suas danças em torno da história A Donzela sem Mãos  a qual nos retrata nossa trajetória de crescimento feminino. O resultado ficou belíssimo e muito emocionante,
vale a pena conferir e se deixar inspirar. 
No dia 28 de agosto, Terça feira as 19 horas, farei no Pulsare Práticas Corporais uma Mandala de Mulheres com a mesma história, possibilitando um aprofundamento na simbologia através da arteterapia focando na virtude da
Persistência.

terça-feira, 26 de junho de 2012

                                           Essência de Gabriel 8. RUELLIA DAS ÁGUAS


MANDALA  DE MULHERES  - 03 de JULHO 2012

tema:  MAESTRIA das EMOÇÕES



Ruellia das Àguas foi nossa grande inspiração e guiança na Mandala de Mulheres realizada no SPA Rasa neste domingo 24.06.12 dia de São João Batista, o Batizador e Profeta do Rio Jordão. A recepção foi muito especial, nos sentimos realmente afinadas depois da vivência.
O Inverno, segundo a medicina Chinesa é regido pelo elemento água, onde os rins são mais solicitados e merecem toda nossa atenção e cuidado. Podemos nos beneficiar desta época para ativar nossas águas, limpando emoções, circulando memórias, tranquilizando e equilibrando nosso campo emocional com consciência e sabedoria.
Ruellia das Àguas é a Essência que trabalha a Maestria das Emoções, este exercício da vida emocional de tornar  a sabedoria sua regente, serenando a tendência infantil de intensificar e dar peso as circunstâncias da vida. Ela nos auxilia na limpeza de crenças que circulam em nosso corpo emocional.  Neste encontro a arteterapia tem foco no movimento/dança e faremos aplicação da Essência Floral sobre a pele, numa massagem de gotas.

Um círculo de Mulheres na intenção de crescimento geram um grande poder.

"Há quem diga que bençãos são apenas palavras. Mas, minha filha, tendo em vista sua esperança, sua capacidade para amar, seu anseio pela alma e pelo espírito, sua carga criativa,seu interesse e fascínio por viver a vida plenamente, essa benção para você não é só "palavras". Digo-lhe que esta benção é profecia"
Quando uma pessoa vive de verdade todos os outros também vivem
do livro Ciranda das Mulheres Sábias de Clarissa Pínkola 

Repetiremos este encontro DIA 03 DE JULHO no Pulsare Práticas Corporais ás 19:00

Rua Cristais 48 próximo ao metro Tatuapé - SP
investimento: 40 reais

.

quarta-feira, 13 de junho de 2012




Dia 24 de junho de 2012 (domingo)
 
a Mandala de Mulheres estará compondo com este belo grupo no 

 Espaço Rasa em São Paulo


A Mandala de Mulheres, terá duração de uma hora levando a Terapia Floral com as Essências de Gabriel e aprofundando no tema do auto-cuidado por meio da Arteterapia.


SPA RASA

Fluidez. Água. Movimento.

A saúde pela água. É exatamente este o significado da palavra SPA – “salute per acqua”. Já RASA é uma palavra sânscrita com muitos significados, entre eles, um que também remete ao líquido: seiva. No ayurveda, é o tecido linfático, "Rasa Dhatu". É este líquido que move os nutrientes para o corpo todo e cuida da imunidade do sistema, viabilizando a vida.

No domingo dia 24 de junho, uniremos num só dia, o movimento externo e o interno, o cuidado com o corpo e com o feminino: o SPA RASA!

A participante poderá experimentar a programação especial num dia propício para o descanso neste SPA feminino diferenciado.

A programação (das 12h às 18h):

. Massagem com óleos (abhyanga);
. Escalda-pés com ervas aromáticas;
. Mehendi (pintura com henna);
. Vivência Corpo e Movimento;
. Mandala de Mulheres.

As atividades são feitas mediante agendamento, com descontos especiais para o programa todo. Maiores informações pelo site: www.espacorasa.art.br/spa_rasa.html




terça-feira, 22 de maio de 2012

encontro maio 2012


Dia 29 de maio
TERÇA- FEIRA das 19:00 as 21:00hs


Neste encontro o trabalho estará focado na integração das forças masculina e feminina no fluxo dos nossos movimentos de vida.
O Mito Africano de Oxumaré será nossa inspiração


Oxumaré

  Orixá ligado ao movimento das águas entre terra e céu ( seus elementos são água e terra), está relacionado à alternância entre os opostos que gera a vida em seu movimento ondulante e contínuo: dia e noite, sol e chuva, bem e mal, etc (LISANTY,2008, apud BERNARDO,2009)
   
  A escolha de trazer pela primeira vez um mito africano para nosso trabalho tem a finalidade de expandir  nossa visão para além dos desafios  do feminino e vislumbrar o humano no seu todo.  Por isso também um Orixá masculino, apesar de  Oxumaré ser considerado  masculino e feminino, por  passar seis meses do ano como arco-íris (forma masculina) e outros seis meses como serpente ( forma feminina) . Outra representação que traz o símbolo de sua mobilidade, na qual podemos relacionar como a nossa forma de agir no mundo.
  
   A mitologia africana particularmente me encanta pela sua característica de integrar em suas histórias o divino e o humano a partir de questões aparentemente densas, como a inveja, a raiva, o abandono, a vaidade ... que nos mitos aparecem como grandes pontes de superação assim como é na realidade humana.  Especialmente, neste sentido, Oxumaré é um orixá que supera a pobreza e a servidão, tornando-se um  grande curador. Ele traz a riqueza em diversos aspectos.

  “Oxumaré é a mobilidade e a atividade. Uma de suas obrigações é a de dirigir as forças que produzem o movimento. Ele é o senhor de tudo o que é alongado (...) Ele é o símbolo da continuidade e da permanência e , algumas vezes, é representado por uma serpente que se enrosca e morde a própria cauda. Enrola-se em volta da terra para impedi-la de se desagregar. Se perdesse as forças, isso seria o fim do mundo...”  (VERGER,1981,P.206, Apud BERNARDO,2009)

  A relação com a Essência de Gabriel 52 - Coroa Carmin - que traz a virtude da beleza a partir da plenitude, também nos possibilita ativar esta via de cura. "Ser pleno. Viver a unidade da dualidade que é compreender que esta vivência começa em si mesmo. Criar a própria vida de plenitude em si para poder estendê-la ao outro" (MIRALLES, 2011,pg173)


Bibliografia
BERNARDO, P. Patrícia – A prática da Arteterapia – correlações entre temas e recursos – vol III Mitologia Africana e Arteterapia. SP, 2009. Ed pela autora

MIRALLES, T. - Essências de Gabriel - Manual do Terapeuta 2a edição,  Jardins de Cura2011

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Este ano de 2012 nossos encontros estão diferentes. Acontecerão com menor frequência e terão como principal  meio de sensibilização o Movimento/Dança. A proposta é aprofundar-se num tema do feminino, a partir de um mito, história ou arquétipo criando movimentos e expressões que nos aproximam da sua qualidade e nos possibilita o contato e a partilha em grupo. As Essências de Gabriel continuam harmonizando o campo energético e uma Mandala será montada pelas próprias integrantes do encontro.

O próximo encontro será dia 29 DE MAIO DAS 19:00 AS 21:00hs -Terça Feira

no Pulsare Práticas Corporais  http://pulsare-sp.com.br/
Rua Cristais 48 Tatuapé