quinta-feira, 25 de julho de 2013

RODA DE TAMBORES - La Loba



La Loba
mais uma vez nos convida
a chamar nossa alma para mais perto por meio do pulso dos tambores.


"Antigos anatomistas falavam de o nervo auditivo dividir-se em três ou mais 
caminhos nas profundezas do cérebro. Eles concluíram que o ouvido devia portanto, funcionar em três níveis diferentes. Um deles seria o das conversas rotineiras da vida. Um segundo seria dedicado à aprendizagem e à arte. E o terceiro existiria para que a própria alma pudesse ouvir orientações e adquirir conhecimentos enquanto estivesse aqui na terra.
Ouçam, portanto, com a escuta da alma agora, pois é essa a missão das histórias. Osso a osso, fio a fio de cabelo, a Mulher Selvagem vem voltando. Através de sonhos noturnos, de acontecimentos mal compreendidos e parcialmente esquecidos, a Mulher Selvagem vem chegando. Ela volta através das histórias."

pg 22 Mulheres que correm com os Lobos - Clarissa Pinkola Estes

Neste encontro os tambores nos auxiliam a ativar esta escuta que vai além da compreensão cotidiana e busca acordar a escuta intuitiva e sensorial. È uma oportunidade de movermos  em grupo esta grande necessidade da alma.

" As metáforas dessa história exemplificam o processo completo para devolver a mulher aos seus plenos sentidos selvagens e instintivos. Dentro de nós vive cada aspecto da história. .. Dentro de nós estão nosso fôlego, nossas verdades e nossos anseios, juntos eles são uma canção, o hino da criação que sempre desejamos entoar."



terça-feira, 21 de maio de 2013

Pele de Foca, Pele de Alma



DIA 24 DE MAIO – SEXTA FEIRA  das  19.30 as  21.30hs


   Neste ano de 2013 sexto ano da Mandala de Mulheres  teremos quatro encontros no Pulsare Práticas Corporais.  O canto e os tambores de La Loba abriram o círculo em março.
Neste mês de maio nossa história é PELE  de FOCA, PELE de ALMA, outra história importante do livro Mulheres que Correm com os Lobos que trata do caminho de resgate da alma, do nosso sentir e  fluir na vida.  Traz a consciência dos desvios que a vida psíquica pode nos provocar  e das chaves que podem  reverte-los   em profundo crescimento.

   O  encontro será regado com as  Essências de Gabriel  e terá nas águas sua maior inspiração.

Investimento:  50 reais, alunos Pulsare 10% de desconto
Pulsare Práticas Corporais
Rua Cristais 48  Tatuapé
prox ao Shoping Boulevard 

Esta história é sempre retomada nos nossos encontros você pode lê-la aqui mesmo no blog


                                                            

PRESENTE ESPECIAL :
As participantes deste encontro terão direito a meia entrada no Espetáculo de Dança Espontânea
 Pele de Foca Pele de Alma  direção e concepção de Otilia Françoso
nos dias 09 e 16 de junho no teatro Viga na Vila Madalena
uma oportunidade de darmos continuação ao nosso mergulho.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Guardiã da Sabedoria - Mandala de Mulheres no SPA RASA

NESTE DOMINGO
MANDALA DE MULHERES 

Espaço Rasa
Rua Heitor Penteado, 220/236 studio 16 - São Paulo

horário 18h às 19h30


Tema – A Guardiã da Sabedoria do livro de Jamie Sans The Thirteen Original Clan Mothers.
Trata-se do arquétipo feminino sobre a busca da verdade. 
No conto a guardiã é chamada a percorrer sete cavernas onde receberá orientações para seu crescimento interior.
Ativaremos estes símbolos na nossa psique com Dança, Meditação e os Florais das Essências de Gabriel.


As sete cavernas da Guardiã da Sabedoria ( resumo e tradução livre)


Em seu caminho para o Canyon do Tempo, onde passaria pelos ritos finais de iniciação, A Guardiã da Sabedoria encontra um floco de neve e conversam. Ele explica a ela que a neve carrega para a Mãe Terra os desejos de cada um de seus filhos e filhas. O padrão inscrito no floco de neve é a materialização de um sonho individual. Quando a neve derrete e penetra na terra como água, a Mãe Terra recebe e acolhe todos os sonhos de todos seus fillhos. A água carrega a memória. É assim que a Terra conhece o desejo de seus filhos.
No útero da mãe a água carrega-se da Memória de quando o espírito adquiriu um corpo humano.
A Guardiã da Memória chega na entrada das sete cavernas por onde passará para testar suas habilidades e dons de Protetora das Tradições Sagradas. Em cada passagem a Mãe Terra pergunta o que ela aprendeu sobre aquele aspecto de sua essência.
1a caverna - Leste.
Aspecto masculino da natureza, aquele que busca a iluminação e a consciência
2a caverna - Sul.
O lugar da criança.
3a caverna - Oeste.
Lugar do futuro, onde o Sol se põe. A noite, o feminino.
4a caverna - Norte.
Lugar da cura e da gratidão.
5a caverna - Direção de cima.
O reino dos Espíritos.
6a caverna - Direção abaixo.
A memória gravada nos “bancos de dados” do Povo das Pedras.
7a caverna - Espaço interno.
O coração.



 As atividades são feitas mediante agendamento, com descontos especiais para o programa todo. 
Maiores informações pelo site: www.espacorasa.art.br/spa_rasa.html





sábado, 9 de março de 2013

MANDALA DE MULHERES - Perfil



Mandala de Mulheres são encontros de desenvolvimento pessoal para mulheres.
Iníciou em 2007 com encontros mensais e atualmente segue uma agenda mais livre.

Katia Silva, Psicóloga e Arteterapeuta é a focalizadora e idealizadora. 
O trabalho reúne diferentes técnicas projetivas de expressão e dinâmicas corporais para nos inspirar a penetrar com leveza nas questões que inquietam a alma feminina e muitas vezes nos impedem de agir com sabedoria e equilíbrio. Nos encontros são montadas Mandalas  geralmente com objetos no centro da roda de participantes  representando simbolicamente os temas a serem vivenciados. 
A cada encontro uma história é escolhida para inspirar a vivência, elas são os barcos que nos transportam nessa viagem interior. Os mitos contidos nelas funcionam como mapas de compreensão da nossa psique, dando-nos pistas para o desenvolvimento das virtudes que fortalecem nossa relação conosco e o mundo.

saiba mais

A Mandala de Mulheres é um trabalho realizado na dimensão psíquica, um lugar abstrato dentro de nós que não pára de atuar em nossas vidas e não desiste de esperar que possa ser melhor decifrado por nós.

Em nossos encontros vivenciamos histórias do nosso patrimônio mítico, universo de símbolos pesquisados por muitos autores principalmente Jung, que também nos fornece o estudo da Mandala como a forma mais direta de exercitar o contato com o nosso mundo simbólico. Ela é o próprio símbolo do self , o eu interior.
Por meio de objetos e diferentes oportunidades de expressão, treinamos a proximidade com estes códigos que a todo momento  nos oferecem pistas no nosso caminho. Esta dimensão é a que infelizmente vamos nos distanciando quando nos tornamos adultos e vamos incorporando o mundo concreto, muitas vezes desnutrindo nossos sonhos e diminuindo nossa capacidade de encantamento.

Porém, esta porta nunca  está fechada, porque na infância esta foi a dimensão que nos conectou e deu sentido a nossa vida. A criança que não pode viver suas fantasias, torna-se um adulto congelado. Por isso que sempre que vamos penetrar neste mundo simbólico a nossa criança interior é convocada.  È com os olhos dela que penetramos nas histórias.

Como mulheres, por sermos mais flexíveis e  sensíveis é essencial que possamos exercitar nossa intuição e nossa capacidade de  criar a partir de reflexões e sensações. Este é o nosso mundo, o feminino,  e ele não pode enfraquecer . Sua ação no mundo, queiramos ou não, parte de nós.

Não temos como escapar disto. Se não o fizermos de forma consciente podemos nos perder ou nos prender nas armadilhas da superficialidade, na dor da decepção, na rigidez de padrões... enfim, corremos o risco de perdermos a juventude e junto com ela a criatividade e a graça. É como a água para a pele.

Em todos os encontros temos uma essência floral do Sistema Essências de Gabriel que borrifada no ambiente completa a harmonia do campo vibracional de acordo com a virtude a ser conectada.

Também são realizados encontros de Mandala de Mulheres em Instituições e outros espaços que tenham interesse em acolher um grupo de mulheres. 

Local : PULSARE Práticas Corporais Orientais - Tatuapé - São Paulo SP
www.pulsare-sp.com.br 

sexta-feira, 1 de março de 2013

MANDALA de MULHERES com RODA de TAMBORES




foto André Rosso


   A oportunidade de trazer uma vivência de Roda de Tambores para a Mandala de Mulheres é muito especial. 
   Os tambores são instrumentos que nos reconectam com o pulso da terra, despertam nossa alegria de viver, chamam nossa ancestralidade e nossa dança interior.
   Daniel Moray é um músico, compositor e educador dedicado a pesquisa de instrumentos de percussão de várias etnias.  A Roda que nos oferece propicia uma experiência de viajar nas diferentes qualidades de sons e ritmos até criarmos o nosso som coletivo. O som de chamado para nossas necessidades físicas, emocionais e espirituais, um som que oferecemos à Terra com amor e gratidão. Um som para tornar inesquecível nosso potencial criativo e curador.

  A partir da história de La Loba a Mulher Lobo, nossa intenção é acordar a luz feminina, a mulher selvagem que por vezes adormece em nós, mas que também nos leva a ela, La Loba, a que nos reconstrói e nos liberta com mais estrutura para a vida.


La Loba, a Mulher-Lobo 

( do livro de Clarissa Pínkola Estes, Mulheres que correm com os Lobos)

Existe uma velha que vive num lugar oculto de que todos sabem, mas que poucos já viram. Como nos contos de fadas da Europa oriental, ela parece esperar que cheguem até ali pessoas que se perderam, que estão vagueando ou à procura de algo.
Ela é circunspecta, quase sempre cabeluda e invariavelmente gorda, e demonstra especialmente querer evitar a maioria das pessoas. Ela sabe crocitar e cacarejar, apresentando geralmente mais sons animais do que humanos.
Dizem que ela vive entre os declives de granito decomposto no território dos índios tarahumara. Dizem que está enterrada na periferia de Phoenix perto de um poço. Dizem que foi vista viajando para o sul, para o Monte Alban num carro incendiado com a janela traseira arrancada. Dizem que fica parada na estrada perto de El Paso, que pega carona aleatoriamente com caminhoneiros até Morelia, México, ou que foi vista indo para a feira acima de Oaxaca, com galhos de lenha de estranhos formatos nas costas. Ela é conhecida por muitos nomes: La Huesera, a Mulher dos Ossos; La Trapera, a Trapeira; e La Loba, a Mulher-lobo.
O único trabalho de La Loba é o de recolher ossos. Sabe-se que ela recolhe e conserva especialmente o que corre o risco de se perder para o mundo. Sua caverna é cheia dos ossos de todos os tipos de criaturas do deserto: o veado, a cascavel, o corvo. Dizem, porém, que sua especialidade reside nos lobos.
Ela se arrasta sorrateira e esquadrinha as montanhas e os arroyos, leitos secos de rios, à procura de ossos de lobos e, quando consegue reunir um esqueleto inteiro, quando o último osso está no lugar e a bela escultura branca da criatura está disposta à sua frente, ela senta junto ao fogo e pensa na canção que irá cantar.
Quando se decide, ela se levanta e aproxima-se da criatura, ergue seus braços sobre o esqueleto e começa a cantar. É aí que os ossos das costelas e das pernas do lobo começam a se forrar de carne, e que a criatura começa a se cobrir de pêlos. La Loba canta um pouco mais, e uma proporção maior da criatura ganha vida. Seu rabo forma uma curva para cima, forte e desgrenhado.
La Loba canta mais, e a criatura-lobo começa a respirar.
E La Loba ainda canta, com tanta intensidade que o chão do deserto estremece, e enquanto canta, o lobo abre os olhos, dá um salto e sai correndo pelo desfiladeiro.
Em algum ponto da corrida, quer pela velocidade, por atravessar um rio respingando água, quer pela incidência de um raio de sol ou de luar sobre seu flanco, o lobo de repente é transformado numa mulher que ri e corre livre na direção do horizonte.
Por isso, diz-se que, se você estiver perambulando pelo deserto, por volta do pôr-do-sol, e quem sabe esteja um pouco perdido, cansado, sem dúvida você tem sorte, porque La Loba pode simpatizar com você e lhe ensinar algo — algo da alma.